Um mês e meio depois da posse, o governo de José Ivo Sartori criou a 20ªsecretaria para permitir que a primeira-dama, Maria Helena Sartori, se licenciasse da Assembleia sem precisar renunciar ao mandato. O Gabinete de Políticas sociais ganhou status de secretaria, vinculado ao Gabinete do Governador, porque Maria Helena é a segunda suplente da bancada do PMDB e assumiria na Assembleia com a ida de Fábio Branco e de Juvir Costella para o secretariado. Em outubro ela fez 31.234 votos.
O governo Sartori tem agora 20 secretarias de 21 secretários. O coordenador de Comunicação, Cleber Benvegnu, tem status de secretário.
Antes da posse, Sartori anunciou que o papel de Maria Helena no governo seria “apenas de primeira-dama”, sem remuneração. Como a lei prevê que um deputado só pode se licenciar do cargo para ser secretário de Estado, a solução jurídica encontrada foi acomodá-la numa secretaria extraordinária. A cadeira na Assembleia será ocupada por Ibsen Pinheiro, que ficou na terceira suplência.
Como se dividirá entre as atividades de secretária e de primeira-dama, Maria Helena abriu mão de 50% do salário de R$ 18,9 mil, pagos aos secretários. Ela assume a secretaria nesta sexta-feira.
Em pronunciamento na Assembleia, Maria Helena explicou a decisão de abrir mão de 50% do salário:
— Sei que não posso separar em que momento estarei primeira-dama ou secretária. Mas, por uma questão de foro íntimo, tomei essa decisão.
No Gabinete de Políticas Sociais, a primeira-dama elegeu como focos de atuação as políticas para as mulheres, o Primeira Infância Melhor e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave). VIA ZH
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