A deputada Aderlânia Noronha (Solidaridade) subiu à Tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 18, destacando as manifestações de rua ocorridas nas capitais brasileiras, especialmente em Fortaleza. Aderlânia disse que foi às ruas, com a família, para protestar democraticamente, como parlamentar, que representa considerável parcela da população cearense, pessoas que trabalham e estão sofrendo os efeitos da crise que assola o País.
Ela enfatizou que essas manifestações, desde que ordeiras e pacíficas, como ocorreu no domingo, “são benéficas para o Brasil e salutares à democracia, as instituições e ao povo em geral”. Aderlânia relembrou que, em 2002 e 2006, votou no ex-presidente Luis Inácio da Silva, e em 2010, na presidente Dilma Rousseff.
Ela ressalta as conquistas sociais e econômicas alcançadas por Lula Porém, acrescenta, percebeu, no Governo Dilma, que a situação econômica e política do País começaram a mudar e as conquistas sociais e econômicas estavam sendo ameaçadas pela má gestão do governo, trazendo de volta a inflação, estagnação da economia e o desemprego.
Mistura explosiva
Ao quadro negativo da economia nacional, a deputada acrescenta a corrupção generalizada e sistemática no governo, descoberta pela Operação Lava Jato, acabou de destruir toda a essência e a imagem da presidente Dilma Rousseff, do PT e de toda a sua base aliada e até mesmo do ex-presidente Lula.
“E não consigo perceber, por parte do governo, qualquer sinal de humildade, qualquer demonstração de que errou e que algo precisa ser feito, urgentemente.” – lamenta Aderlânia Noronha, destacando que “o resultado de tudo isso é um clima de crise, de medo e de insegurança.”
A parlamentar estadual do Solidariedade finalizou seu pronunciamento com o testemunho de que “nossas empresas são voltadas para os segmentos mais populares da economia e posso assegurar que, hoje, o consumo dessa classes sociais está longe do que foi há oito anos. Os pobres estão sim afastando-se das compras por causa das inflação, do desemprego e da insegurança política. E as empresas voltadas aos segmentos populares estão vendendo menos e demitindo. Isto é trágico”. FONTE: CEARÁ AGORA
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