O gerente de internação do Centro Educacional Masculino (CEM), Herberth Neves, declarou que abrirá uma sindicância para identificar os responsáveis pelo vazamento das imagens do adolescente Gleison Vieira da Silva, 17 anos, que foi espancado até a morte na quinta-feira (16) por companheiros de cela. A vítima é uma dos quatro adolescentes condenados pelo estupro coletivo em Castelo do Piauí.
As imagens, que mostram o corpo ferido e o rosto de Gleison Vieira desfigurado, foram compartilhadas nas redes sociais. Herberth Neves quer saber se houve negligência por parte dos policiais ou educadores de plantão com relação a divulgação das fotos do garoto.
“Poucas pessoas tiveram acesso ao local onde estava o corpo do adolescente. Estes profissionais serão investigados. Vamos apurar quem vazou porque foi uma postura antiética”, afirmou.
Ainda de acordo com o gerente de internação, os suspeitos de assassinar o adolescente admitiram o homicídio e não demonstraram remorso ou arrependimento ao relatar o ato criminoso.
"Os acusados não falaram a motivação do crime, mas acredito que houve uma discussão entre eles e o Gleison, porque ele foi o delator do estupro. Os três confessaram ter matado o companheiro e explicaram como fizeram isso. Percebi a frieza deles em comentar o ato, como se fosse algo banal. Não demonstraram nenhum remorso ou arrependimento o que mostra o grau de periculosidade destes menores", declarou.
Detalhes do crime
Segundo Herberth Neves, os adolescentes não utilizaram nenhum objeto para matar Gleison Vieira e que o crime aconteceu durante o banho."Um dos menores relatou que deu uma ‘gravata’ na vítima, para imobilizar e impedir que ela gritasse. Depois os três menores iniciaram uma sessão de espancamento, atingindo principalmente a cabeça de Gleison", falou.
Detalhes do crime
Segundo Herberth Neves, os adolescentes não utilizaram nenhum objeto para matar Gleison Vieira e que o crime aconteceu durante o banho."Um dos menores relatou que deu uma ‘gravata’ na vítima, para imobilizar e impedir que ela gritasse. Depois os três menores iniciaram uma sessão de espancamento, atingindo principalmente a cabeça de Gleison", falou.
Já o juiz Antônio Lopes, da 2ª Vara da Infância e Juventude em Teresina, afirmou que a agressão que culminou com a morte de Gleison deve ter sido iniciada enquanto a vítima dormia.
Para Herberth Neves, a morte de Gleison foi uma surpresa para toda a equipe do CEM, porque os quatro adolescentes estavam se dando bem e por este motivo dividiam a mesma cela.
"Sabíamos da ameaça dos demais internos aos condenados, mas desconhecíamos existir algum atrito entre eles. Tanto que no dia da internação no CEM, conversei com os quatro por cerca de 40 minutos e todos concordaram dividir a mesma cela. Os menores tinham medo de represálias", disse. FONTE: G1 PI
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