A notícia da morte de Gleison Vieira da Silva, 17 anos, um dos adolescentes condenados pelo estupro coletivo em Castelo do Piauí, deixou os moradores da cidade eufóricos. Segundo o delegado Laércio Evangelista, algumas pessoas chegaram comemorar o fato.
Gleison Vieira foi espancado até a morte na noite da quinta-feira (16) dentro de uma das celas do Centro Educacional Masculino (CEM), que ele dividia com os outros três coautores da barbárie contra quatro meninas que chocou o país. Segundo o gerente de internação do CEM, Herberth Neves, o grupo admitiu a autoria da morte e não demonstrou remorso ou arrependimento ao relatar o ato criminoso.
Gleison Vieira foi espancado até a morte na noite da quinta-feira (16) dentro de uma das celas do Centro Educacional Masculino (CEM), que ele dividia com os outros três coautores da barbárie contra quatro meninas que chocou o país. Segundo o gerente de internação do CEM, Herberth Neves, o grupo admitiu a autoria da morte e não demonstrou remorso ou arrependimento ao relatar o ato criminoso.
TRAGÉDIA NO PIAUÍ
Estupro de 4 adolescentes choca cidade
Laércio Evangelista foi informado pelo Conselho Tutelar que a família do jovem assassinado deseja realizar o enterro do rapaz em Castelo, mas teme a reação dos moradores durante o funeral.
“Moradores estão soltando fogos de artifício. Também estão se articulando para realizar uma manifestação. Diante disso, conselheiros tutelares pediram apoio da polícia durante o enterro porque a família do adolescente desejar enterrá-lo em sua cidade natal e teme alguma reação dos moradores”, afirmou.
Na manhã desta sexta-feira (17), o delegado solicitou reforço policial ao Batalhão da Polícia Militar de Campo Maior, distante 87 km de Castelo.
O pedido de reforço policial foi feito pelo conselheiro tutelar Francisco Alberto. Ao G1, ele justificou a solicitação afirmando que ela foi necessária diante da postura de alguns moradores, que chegaram a comemorar a morte do rapaz.
“A cidade ainda vive um clima de revolta e, por precaução, diante dos comentários e de uma possível reação de populares, decidimos pedir reforço policial durante o velório e enterro”, declarou.
Segundo o blogueiro Ronaldo Mota o assassinato do adolescente foi o assunto mais comentando entre os populares. "Não se fala em outra coisa", disse.
O pedido de reforço policial foi feito pelo conselheiro tutelar Francisco Alberto. Ao G1, ele justificou a solicitação afirmando que ela foi necessária diante da postura de alguns moradores, que chegaram a comemorar a morte do rapaz.
“A cidade ainda vive um clima de revolta e, por precaução, diante dos comentários e de uma possível reação de populares, decidimos pedir reforço policial durante o velório e enterro”, declarou.
Segundo o blogueiro Ronaldo Mota o assassinato do adolescente foi o assunto mais comentando entre os populares. "Não se fala em outra coisa", disse.
A assistente social Thyciane Calvacante Chaves esteve no Instituto Médico Legal (IML) como representante da família do adolescente e tentou liberar o corpo para o velório emCastelo do Piauí. Segundo ela, a mãe de Gleison encontra-se abalada e a Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (Sasc) comprometeu-se em custear as despesas com velório e enterro.
"A direção do IML informou que somente a família pode liberar o corpo. Já falei com a mãe do Gleison e ela se disponibilizou a vir para Teresina. Os familiares fazem questão que o enterro seja em Castelo. Estamos com uma equipe acompanhando eles", contou.
O gerente de internação do Centro Educacional Masculino (CEM), Herberth Neves, informou que a prioridade é levar o corpo do jovem com segurança até Castelo. "Queremos fazer isto antes do anoitecer, pois não sabemos os riscos que corremos na entrega do corpo. Já fomos avisados que os moradores de lá estão agitados com a morte", comentou. FONTE: G1 PI
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