O Ministério Público do Estado do Ceará pediu nesta na Justiça nesta terça-feira (7) a suspensão da sessão secreta que negou a cassação do vereador de Juazeiro do Norte Antônio de Lunga, suspeito de envolvimento no chamado escândalo das vassoruas. Ele é apontado pelo Ministério Público como autor do superfaturamento na compra de produtos de limpeza e de consumo pela Câmara de Juazeiro do Norte, no episódio que ficou conhecido como “Escândalo das Vassouras”.
Segundo os promotores de Justiça Breno Rangel Nunes da Costa e Igor Pereira Pinheiro a sessão não poderia ser realizada com voto secreto e pede novo julgamento, dessa vez com voto aberto.
A compra dos produtos de limpeza, avaliada em R$ 78 mil, foi denunciada em agosto de 2013. Após a denúncia, o vereador chegou a reconhecer que os produtos foram adquiridos em quantidade exagerada, mas negou ilegalidade na compra. Ele disse ter as notas fiscais originais e argumenta que tudo foi feito por meio de licitações.
Nos últimos dias, várias ações foram ajuizadas pelos promotores atuantes na área de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa no Município de Juazeiro do Norte. Dentre elas, as ações de improbidade contra o ex-prefeito de Juazeiro do Norte e contra o ex-secretário de Turismo, por irregularidades na autorização de uso de bem público em 2011 – Parque de Eventos Padre Cícero, e como na ilegalidade do convênio firmado entre o Município e a Associação Comunitária Ana Roberto, para a realização da Semana do Centenário, também em 2011.
fonte: g1 ce
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